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A C&A vai roubar os holofotes na passarela do varejo de moda do 3T24? É o que esperam os analistas — e ações CEAB3 sobem forte na B3 com expectativa 

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As ações da C&A (CEAB3) desfilam no campo positivo da bolsa brasileira nesta sexta-feira (11), impulsionadas pela expectativa da XP Investimentos de que a companhia roube os holofotes na passarela do varejo de moda no terceiro trimestre de 2024.

Por volta das 16h15, os papéis subiam 9,34% fora do Ibovespa, cotados a R$ 11,24. No ano, a valorização da empresa chega a 43% na B3. A companhia hoje é avaliada em aproximadamente R$ 3,4 bilhões.

O desempenho positivo vem na esteira da divulgação da prévia dos analistas do que esperar no balanço da companhia de julho a setembro.

Na visão da XP, a C&A Brasil deve reportar “mais um conjunto de resultados fortes”, com melhora de margens combinada a um índice de vendas mesmas lojas (SSS) superior ao dos pares outra vez. 

Relembre as principais linhas do balanço do 2T24:

  • Lucro líquido: R$ 83,9 milhões (+1884,4% a/a);
  • Receita líquida consolidada: R$ 1,83 bilhão (+11,5% a/a);
  • Ebitda ajustado (pós-IFRS): R$ 359,5 milhões (+28,8% a/a).

O que esperar do balanço da C&A (CEAB3) no 3T24

Nas projeções da XP Investimentos, o lucro líquido da C&A Brasil (CEAB3) deve atingir R$ 17 milhões, impulsionado pela melhora dos resultados operacionais. A cifra estaria abaixo dos ganhos registrados no segundo trimestre de 2024, mas representaria uma reversão do prejuízo líquido de R$ 44,2 milhões visto no terceiro trimestre do ano passado.

Segundo os analistas, a varejista de moda deve registrar um crescimento de 13% nas vendas líquidas consolidadas em relação ao terceiro trimestre de 2023.

Essa expansão será apoiada por um desempenho sólido das vendas mesmas lojas de 12,4% na base anual, acima das estimativas para os concorrentes, de 10,6% para Lojas Renner (LREN3) e de 9,2% para a Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo.

Uma das linhas fortemente acompanhadas pelos investidores do varejo é a rentabilidade. Na visão dos analistas, ela deve permanecer sólida, com aumento de 2,2 pontos percentuais na margem bruta consolidada na base anual.

A rentabilidade deve ser sustentada pelo mix de produtos, enquanto a margem bruta do vestuário continua se beneficiando da estratégia de precificação da companhia e de uma “coleção assertiva”, enquanto a de “Fashiontronics” — que abarca a venda de produtos eletrônicos e de beleza — expande com a performance superior da categoria de beleza.

Nas contas da XP, a margem Ebitda ajustada (com IFRS) da C&A (CEAB3) deve subir em torno de 3,6 pontos percentuais no comparativo com igual intervalo do ano passado devido à alavancagem operacional, apesar das provisões de bônus mais altas.

Fonte: SeuDinheiro