O salto de mais de 20% das ações da Azul (AZUL4) não foi suficiente para garantir o título de maior alta do Ibovespa na semana.

A companhia aérea ficou com a segunda posição do ranking, enquanto a medalha de ouro foi para os papéis da Yduqs (YDUQ3).

A empresa do setor de educação teve ganhos de 13,5% entre segunda e sexta-feira. Já a Azul registrou alta de 11,5% no acumulado da semana.

Confira abaixo as maiores altas do Ibovespa:

Ação Desempenho
Yduqs (YDUQ3) +13,53%
Azul (AZUL4) +11,49%
CVC (CVCB3) +9,47%
Embraer (EMBR3) +8,57%
CSN Mineração (CMIN3) +7,44%
Fonte: Trademap

Veja também as maiores quedas do principal índice acionário da B3:

Ação Desempenho
Assaí (ASAI3) -6,88%
Caixa Seguridade (CXSE3) -5,30%
IBR (IRBR3) -5,11%
JBS (JBSS3) -3,73%
Santos Brasil (STBP3) -3,58%
Fonte: Trademap

O que impulsionou as ações da Yduqs (YDUQ3)?

O movimento de valorização das ações da Yduqs foi intensificado na quarta-feira (11) e impulsionado pela notícia de que a gestora SPX, de Rogério Xavier, aumentou a posição na companhia.

Segundo comunicado divulgado ao mercado após o final do pregão anterior, a gestora passou a deter 16.029.263 ações ordinárias (YDUQ3), o que corresponde a aproximadamente 5,19% do capital social da empresa educacional.

Além disso, os papéis também ganharam fôlego com a queda nos juros mais longos, que beneficiou outras ações ligadas à economia doméstica.

Já a Azul subiu após a notícia de que pode estar mais perto de um acordo com seus credores. Segundo fontes consultadas pela Reuters, a Azul ofereceu papéis da empresa aos credores como pagamento de cerca de US$ 600 milhões em dívidas (R$ 3,3 bilhões).

Vale relembrar que, anteriormente, as ações despencaram com rumores de um possível pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos surgirem em meados de agosto.

Os papéis viram queda de mais de 70% em sua cotação este ano, sendo mais de 40% apenas do mês passado para cá.

Além dos rumores da recuperação judicial, a Azul foi uma das companhias aéreas mais afetadas pelas enchentes do Rio Grande do Sul entre abril e maio, que culminaram no fechamento do aeroporto de Porto Alegre e na redução da malha aérea no estado. 

*Com informações do Money Times

Fonte: SeuDinheiro

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