Nesta quarta-feira (7) não há uma disputa acirrada pela posição de maior alta da bolsa, pois um nome disparou logo cedo e abriu uma distância considerável para o restante das ações brasileira.

Trata-se da Sequoia Logística (SEQL3), que chegou a subir mas de 70% mais cedo e mantem-se em forte alta. Por volta das 15h10, os papéis operavam com ganhos de 67,7%, a R$ 9,09.

E a escalada da companhia não começou hoje: as ações saltam desde ontem e já acumulam alta de mais de 108% em apenas dois dias. Ainda assim, registram perdas de 42% neste ano.

De acordo com um analista consultado pelo Seu Dinheiro, circulam rumores no mercado de que o papel foi alvo de short squeeze nos últimos dias. Um especialista ouvido pelo Broadcast também afirma que a companhia se recupera de um “forte movimento de short”.

O short squeeze, que ficou famoso após o caso da GameStop nos Estados Unidos, é uma técnica utilizada para inflar artificalmente o preços de ações.

O objetivo é obrigar investidores que operavam vendidos nesses ativos — ou em short, ou seja, apostando na queda deles — a desfazerem suas posições, o que impulsiona ainda mais as cotações.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a “xerife” do mercado de capitais brasileiro, considera o short squeeze uma modalidade de manipulação de preços. Portanto, a prática está sujeita a punições administrativas e até penais.

Sequoia (SEQL) fez grupamento de ações neste ano

Vale destacar que a Sequoia adotou uma outra técnica neste ano para elevar a cotação e que é permitida pelas regras da CVM: o grupamento de ações.

A operação foi anunciada em abril e concluída no mês seguinte com a copanhia combinado 20 papéis para formar 1.

O objetivo foi atender às regras da B3, que proíbem a negociação das chamadas penny stocks — papéis cotados a menos de 1 real — por mais de 30 pregões consecutivos.

Fonte: SeuDinheiro

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