Mesmo apresentando um prejuízo de R$ 332 milhões no segundo trimestre, o mercado gostou dos números apresentados pelo Grupo Pão de Açúcar (PCAR3).

Às 10h30, a ação era negociada a R$ 2,93, alta de quase 3% em relação ao fechamento da última terça-feira (6).

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Apesar do resultado negativo, o prejuízo foi menor do que o apresentado no mesmo período de 2023.

Além disso, a varejista de alimentos apresentou melhora no desempenho operacional e começou a ver os efeitos de iniciativas para a redução de suas dívidas.

Um misto de leve otimismo, sem deixar o pé atrás

Para o Itaú BBA, o balanço mostra que o Grupo Pão de Açúcar está “no caminho certo”. Com a melhora das margens e do Ebtida, o resultado só ficou abaixo do esperado pelo banco em função das despesas financeiras ainda altas. Nesse cenário, o BBA prefere não cravar uma recomendação e indica cautela.

Já o BTG Pactual sintetizou o balanço como “fraco”, mas reconheceu que a empresa está “melhorando”. Embora destaque a melhora operacional e as iniciativas de desalavancagem, o BTG ainda vê muito risco em PCAR3 e prefere permanecer neutro.

Quem tomou a mesma posição foi o JP Morgan, que reforçou a preocupação com as despesas financeiras, oriundas do alto endividamento da companhia.

O Goldman Sachs, dentre os fatores que levaram à melhora operacional, destacou o aumento da receita líquida, mesmo em um cenário de inflação dos alimentos e com a antecipação da Páscoa para o primeiro trimestre, o que prejudica a base comparativa.

Veja os principais números do balanço do Grupo Pão de Açúcar

Confira abaixo o resumo dos indicadores mais importantes do segundo trimestre de PCAR3 e o comparativo com o mesmo período do ano passado:

  • Prejuízo Líquido: – R$ 272 milhões (-16%);
  • Ebtida Ajustado: 396 milhões (+ 35%);
  • Receita Líquida: R$ 4,5 bilhões (+2,5%)

Fonte: SeuDinheiro

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