O mau humor de Wall Street parece ter contaminado de vez o mercado de criptomoedas. O bitcoin (BTC) e os principais ativos digitais do planeta intensificaram as perdas e amanheceram outra vez no vermelho neste domingo (4). 

Depois de arranhar a marca dos US$ 70 mil no início da última semana, o BTC entrou em ritmo de queda nos últimos dias — e agora é negociado abaixo da casa dos US$ 59 mil.

Por volta das 13h50, o criptoativo marcava uma queda de 2,84% nas últimas 24 horas, a US$ 58.981,65. Em uma semana, o recuo acumulado chegava a 12,90%.

Enquanto isso, o ethereum (ETH) caía 3,77% em um dia, negociado a US$ 2.817,24

no mesmo horário. A segunda criptomoeda mais negociada do mundo acumula uma baixa de 13,91% nos últimos sete dias.

Confira o desempenho do bitcoin (BTC) e as outras nove maiores criptomoedas do mundo hoje:

Posição Nome Ticker Preço 1h % 24h % 7d %
1 Bitcoin BTC US$ 58.981,65 -0,61% -2,84% -12,90%
2 Ethereum ETH US$ 2.817,24 -1,00% -3,77% -13,91%
3 Tether USDT US$ 0.9994 +0,01% +0,01% -0,05%
4 BNB BNB US$ 501,85 -0,78% -5,32% -13,64%
5 Solana SOL US$ 135,05 -1,52% -7,23% -26,86%
6 USDC USDC US$ 1.00 0,00% +0,01% +0,01%
7 XRP XRP US$ 0,5292 0,00% -5,11% -12,36%
8 Dogecoin DOGE US$ 0,1022 -1,42% -6,20% -21,28%
9 Toncoin TON US$ 5,93 -1,20% -0,65% -9,36%
10 Cardano ADA US$ 0,3473 -0,39% -2,52% -15,00%
*Fonte: CoinMarketCap às 13h50.
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O que está por trás da queda das criptomoedas

Há algum tempo, o desempenho do mercado de criptomoedas mostra-se cada vez mais atrelado aos movimentos macroeconômicos — e, desta vez, foram justamente temores ligados ao cenário macro que fizeram sombra sobre o bitcoin (BTC).

Na última sexta-feira (2), os mercados financeiros globais vivenciaram uma verdadeira sangria, que levou a uma fuga intensa dos ativos de maior risco, como ações e criptomoedas.

Em Wall Street, os principais índices de ações fecharam em forte queda, com o S&P 500 no pior dia em quase dois anos e o dólar atingindo o patamar de R$ 5,79 na máxima do dia. 

Todo esse estrago no mercado foi provocado pelo relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) de julho.

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O indicador mostrou que a abertura de vagas nos EUA desacelerou mais do que o esperado, enquanto a taxa de emprego subiu para o maior nível desde outubro de 2021. 

Os dados fracos levaram muitos investidores a acreditar que talvez o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) devesse ter agido na última quarta-feira (31), quando manteve os juros no maior patamar em 23 anos. 

O temor é de que, com os juros tão altos — entre 5,25% e 5,50% ano — a economia dos EUA entre em recessão. 

*Com informações do Decrypt.

Fonte: SeuDinheiro

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