O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) desacelerou para 0,81% em junho, após uma alta de  0,89% em maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (27). O dado ficou abaixo da expectativa do consenso LSEG de analistas, cuja mediana estava em 0,87%.

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos

Com o resultado, o índice acumula alta de 1,10% no ano e de 2,45% nos últimos 12 meses.

Continua depois da publicidade

Em junho de 2023, o índice de inflação tinha registrado taxa de -1,93% no mês e acumulava deflação de 6,86% em 12 meses.

No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,89%, uma aceleração de menor intensidade em relação ao comportamento observado em maio, quando registrou alta de 1,06%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou uma variação de 0,46%, avançando em relação à taxa de 0,44% observada em maio.

Continua depois da publicidade

IPA

Dentro do IPA, o grupo de Bens Finais subiu 1,08% em junho, acelerando em relação a taxa de 0,06% registrada no mês anterior. Esse acréscimo foi impulsionado principalmente pelo subgrupo de alimentos in natura, cuja taxa passou de -3,67% para 3,00%, no mesmo intervalo.

Mesmo quando excluídos os subgrupos de alimentos in natura e de combustíveis para consumo, a alta acelerou de 0,50% em maio para 0,94% em junho.

A taxa do grupo Bens Intermediários, no entanto, variou 0,42% em junho, suavizando a alta ante o mês anterior, quando registrou 1,03%. O principal fator que influenciou esse movimento foi o subgrupo de materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,44% para 0,69%.

Continua depois da publicidade

Já o estágio das Matérias-Primas Brutas apresentou uma alta de 1,25% em junho, menos expressiva quando comparado ao mês de maio, quando subiu 2,15%. A desaceleração deste grupo foi influenciada principalmente por itens chave, como o minério de ferro – que inverteu sua taxa de uma alta de 8,18% para uma queda de 0,84% – os bovinos (cuja taxa alterou de 0,43% para -2,60%), e a mandioca/aipim, que passou de 1,37% para -5,19%.

Em contraste, alguns itens tiveram um comportamento oposto, com para laranja, que diminuiu de uma queda de -12,20% para -2,47%, a cana-de-açúcar, que suavizou a queda de -2,33% para -0,35% e o cacau, que inverteu sua taxa, passando de -11,60% para 14,09%.

Fonte: InfoMoney

Share.