A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), afirmou, nesta quinta-feira (18), que o governo federal tem “condições” de entregar, até 2026, três das cinco rotas que constam no programa da Rota da Integração.
De acordo com Tebet, a Rota da Integração consta no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e, portanto, não vai impactar o fiscal nem criar dívidas ao país.
Até 2026, o governo espera interligar o Brasil com vários países da América do Sul no aspecto comercial e chegar mais rápido à China e ao mercado asiático. Nesse sentido, a ministra citou, por exemplo, a carne, a agroindústria e a celulose.
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“A Rota da Integração é tudo que queremos para o Brasil”, disse Tebet, em participação no programa Bom dia, Ministra, da EBC. “Significa mais emprego, mais renda, mais qualidade de vida.”
Segundo ela, a rota pode diminuir o tempo de transporte de cargas em torno de 10 dias, “por baixo”. “Em alguns casos, estamos falando em reduzir o tempo em até três semanas”, comentou Tebet.
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A expectativa é a de que o Brasil possa quase dobrar a produção para vender à América do Sul. Além do tempo de transporte, a ministra também prevê que produtos asiáticos podem ficar mais baratos.
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Eis um resumo de cada rota:
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1) Rota Ilha das Guianas, que inclui integralmente os estados de Amapá e Roraima e partes dos territórios do Amazonas e do Pará, articulada com a Guiana, a Guiana Francesa, o Suriname e a Venezuela;
2) Rota Multimodal Manta-Manaus / Paita-Manaus, contemplando inteiramente o estado Amazonas e partes dos territórios de Roraima, Pará e Amapá, interligada por via fluvial à Colômbia, Peru e Equador;
3) Rota do Quadrante Rondon, formado pelos estados do Acre e Rondônia e parte do Pará e Amazonas, além de toda a porção oeste de Mato Grosso, conectada com Bolívia, Peru e parte do Chile;
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4) Rota de Capricórnio, desde os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, ligada, por múltiplas vias, a Paraguai, Argentina e Chile; e
5) Rota Porto Alegre – Coquimbo, abrangendo o Rio Grande do Sul, integrada à Argentina, Uruguai e Chile.
(Com Estadão Conteúdo)
Fonte: InfoMoney