A varejista Carrefour (CRFB3) prevê redução de custos e de despesas operacionais, além de ganhos de eficiência financeira e administrativa com a incorporação do Grupo Big, mas não faz referência a qualquer valor em fato relevante encaminhado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Segundo o documento, os acionistas do Carrefour aprovaram ontem em assembleia (AGE) a incorporação do Big, comprado em 2021 por R$ 7,5 bilhões, operação concluída no ano seguinte após a aprovação dos órgãos de controle da concorrência.
O Carrefour atua no Brasil desde 1975 e hoje conta com 143 lojas no formato hipermercado, mais 54 supermercados com as bandeiras Carrefour Bairro, Todo Dia, Super Bompreço, entre outras. Tem ainda as lojas com a marca Sam’s. O seu controlador é o Grupo Carrefour França, com 67,6% do capital total.
No pregão de hoje da B3, as ações do Carrefour estavam com uma leve queda, de 0,41%, por volta das 16h20, cotadas a R$ 9,77. Neste mês, os papéis acumulam 1,51% de retração, enquanto no acumulado do ano as ações caem 21,53%.
Carrefour busca simplificar estrutura
No documento entregue à CVM ontem, a varejista afirma que a incorporação do Grupo Big ocorre no “contexto de integração dos negócios após a aquisição implementada em 2022 e busca simplificar a estrutura societária e consolidar a gestão das atividades em uma única holding”.
O Carrefour diz ainda que a incorporação “resultará em redução de custos e de despesas operacionais, bem como maior eficiência administrativa e financeira, sem qualquer efeito econômico, uma vez que se tratava de subsidiária integral da companhia”.
Fonte: SeuDinheiro