A Alupar Peru, subsidiária da Alupar (ALUP11), anunciou nesta quinta-feira (12) que arrematou um novo projeto de transmissão de energia elétrica no país.
De acordo com o fato relevante enviado pela companhia à CVM, o Projeto Runatullo faz parte de um concurso público no Peru correspondente ao segundo processo de reatribuição de projetos de transmissão realizado no país em junho de 2024.
O investimento total estimado para o projeto é de US$ 42,8 milhões (R$ 240 milhões, na cotação atual), com implantação prevista para ser concluída em 2029.
O empreendimento será localizado em Junín, região situada no planalto central do Peru. O prazo de concessão é de 30 anos a partir da entrada da operação, segundo a Alupar.
A receita anual permitida (Rap) — remuneração que as transmissoras recebem pela prestação do serviço público de transmissão aos usuários — prevista é de US$ 6,2 milhões, equivalente a uma relação Rap/Capex (investimento) de 14,6%, segundo a empresa.
“Este novo projeto aumenta a presença da companhia na América Latina, além de consolidar o novo ciclo de crescimento da Alupar através de projetos com retornos consistentes e, baseado, entre outras avenidas, na expansão geográfica em países com regulação sólida”, afirmou a companhia, em comunicado ao mercado.
Investimentos da Alupar (ALUP11) na América Latina somam mais de R$ 4 bilhões
Vale lembrar que a Alupar possui outros projetos no Peru e em outros países da América Latina, como Chile e Colômbia. Com o novo empreendimento, os investimentos da Alupar na região totalizam US$ 732,6 milhões até 2029, com uma Rap total de US$ 105,0 milhões.
No mês passado, a subsidiária da Alupar no Peru arrematou cinco novos projetos de transmissão de energia elétrica no país por meio do Ministério de Energia e Minas peruano.
Os empreendimentos fazem parte do leilão Grupo 2, que inclui a construção de linhas de transmissão e subestações na capital Lima e nas cidades de Ayacucho e Ica.
A empresa informou que, somados, os cinco projetos terão investimento estimado em US$ 400,2 milhões (R$ 2,2 bilhões), com conclusão em 2029 e concessão de 30 anos.
Fonte: SeuDinheiro