Quanto vale uma empresa? Para aquelas que têm capital aberto, é mais fácil responder essa pergunta: basta pegar o número de ações e multiplicar pelo preço de tela. Mas qual é o valor da marca dessa mesma companhia? Bom, o valor das marcas é algo mais abstrato e tem uma série de aspectos que são bastante difíceis de serem medidos. 

Porém, a consultoria de marcas Interbrand, que faz seus levantamentos desde 2001, publicou mais um estudo Marcas Brasileiras Mais Valiosas 23/24, buscando indicar aquelas que são mais valiosas no Brasil. 

Assim como em pesquisas anteriores, o ranking continua sendo dominado por bancos e cervejarias e as cinco primeiras marcas do ranking representam 75% do valor total das marcas levantadas.

As principais categorias do ranking são: serviços financeiros (60%), bebidas alcoólicas (20%) e cosméticos (5%). Veja o ranking das dez maiores a seguir, com o crescimento do valor de cada uma em relação ao ano passado:

  1. Itaú: R$ 46,9 bilhões (+6%)
  2. Bradesco: R$ 27 bilhões (-5%)
  3. Skol: R$ 18,9 bilhões (+1%)
  4. Brahma: R$ 16,7 bilhões (+3%)
  5. Banco do Brasil: R$ 10,4 bilhões (+1%)
  6. Natura: R$ 8,9 bilhões (-8%)
  7. Nubank: R$ 4,3 bilhões (+12%)
  8. Petrobras: R$ 3,5 bilhões (+0%)
  9. Magalu: R$ 3 bilhões (+2%)
  10. Vivo: R$ 3 bilhões (+1%)
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Entre as marcas mais valiosas, os destaques vão para…

​Entre as novidades no levantamento deste ano, a Interbrand destaca a fintech Stone (STOC31), ocupando a 12ª posição, com valor de marca estimado em R$ 1,8 bilhão.

Segundo a análise, a Stone sustentou o crescimento do portfólio de produtos, a experiência e o vínculo com o público nos últimos anos, o que se traduziu na retomada de resultados financeiros ascendentes.

Outra novidade é a Raia Drogasil, que recentemente mudou seu nome para RD Saúde, que estreia já na 18ª colocação. Por fim, outro destaque vai para o retorno da Arezzo, como 25ª marca mais valiosa do país. Veja o restante do ranking:

  • XP: R$ 1,8 bilhão (+3%)
  • Stone: R$ 1,8 bilhão (NOVA)
  • Renner: R$ 1,8 bilhão (-7%)
  • Drogasil: R$ 1,3 bilhão (+19%)
  • Ipiranga: R$ 1,2 bilhão(+14%)
  • Porto: R$ 1,1 bilhão (+14%)
  • Claro: R$ 1 bilhão (+2%)
  • Raia: R$ 1 bilhão (NOVA)
  • Cielo: R$ 943 milhões (0%)
  • Havaianas: R$ 865 milhões (-8%)
  • PagBank: R$ 728 milhões (+13%)
  • Assaí: R$ 724 milhões (0%)
  • Atacadão: R$ 712 milhões (+4%)
  • Localiza: R$ 672 milhões (+8%)
  • Arezzo: R$ 623 milhões (NOVA)

As que mais cresceram

O melhor desempenho foi para a Drogasil. Embora ela permaneça na mesma posição, seu valor cresceu 19%, saindo de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,3 bilhão. O investimento na construção institucional do grupo RD também ajudou a impulsionar a força das marcas da holding.

A companhia se estabeleceu como a marca mais forte de saúde do Brasil, com a expansão de lojas, serviços e a melhoria nos índices de lealdade do cliente e presença no dia a dia.

O estudo também chama a atenção para o crescimento de dois dígitos de outras três marcas: Porto (14%), PagBank (ex-PagSeguro) (13%) e o Nubank (12%).

“Os maiores crescimentos desta edição foram de marcas que construíram um diálogo verdadeiro e constante com seus públicos, que demonstraram um comprometimento real com causas relevantes para a sociedade, indo muito além do seu produto ou serviço e que, consequentemente, colheram excelentes performances financeiras” explica Beto Guimarães de Almeida, CEO da Interbrand. 

Fonte: SeuDinheiro

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