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Meus dividendos, minha vida: Bank of America escolhe ação favorita entre Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) e prevê proventos robustos para a top pick

Com o segundo trimestre se encaminhando para o fim, o Bank of America decidiu recalibrar suas apostas de resultados — e dividendos — para duas construtoras focadas no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV): Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3).

De acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira (17), a atualização visa incorporar o crescimento recente do MCVM e o otimismo do BofA com as incorporadoras de baixa renda. Os analistas gostam do setor por quatro motivos:

  • Crescimento acelerado em meio à melhora nas condições de pagamento para os compradores;
  • Competição limitada;
  • Inflação baixa;
  • Forte apoio do governo em meio à alta nos riscos tributários do Brasil.

Considerando esses fatores e as surpresas nos balanços do primeiro trimestre das duas companhias, o banco de investimentos espera mais lançamentos na Cury e uma velocidade de vendas maior na Direcional.

O Bofa também antecipa notícias positivas para o programa que devem impulsionar ainda mais os números no segundo semestre. Há a expectativa de aumento no orçamento e novas revisões nas faixas de renda elegíveis ao MCMV.

Além disso, os analistas dizem que ambas as construtoras oferecem uma perspectiva de crescimento dos lucros ainda não inteiramente precificada.

“As duas companhias estão pouco alavancadas e devem acelerar a geração de caixa neste ano. Com o forte crescimento nos lucros e geração de caixa sólida ainda não precificados, vemos valuations atrativos complementados com dividendos robustos (os mais altos na nossa cobertura)”, cita o relatório.

Cury (CURY3) deve oferecer menos risco e mais dividendos

Os analistas prevêem um dividend yieldindicador que mede o retorno de uma ação com base no pagamento de dividendos  — de 8% a 11% neste ano.

O topo dessa faixa deve vir da Cury, que é favorita do BofA no setor. O banco de investimentos recomenda compra para CURY3 e DIRR3 — com preços-alvo de R$ 25 e R$ 30, respectivamente —, mas prefere a primeira ação.

A preferência é justificada por uma menor percepção de risco nas margens e mais espaço para revisões positivas do consenso de mercado.

“Além disso, os riscos para as estimativas atuais são baixos porque o crescimento depende principalmente de lançamentos fortes de projetos já aprovados, enquanto a Direcional ainda tem que manter a VSO acima do nível ‘normal’ para entregar lucros dentro do consenso e geração de caixa para os dividendos.”

Fonte: SeuDinheiro

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