A OpenAI, criadora da inteligência artificial mais famosa do mundo, o ChatGPT, anunciou nesta quarta-feira (2) que levantou US$ 6,6 bilhões (R$ 35,9 bilhões no câmbio atual) em novos financiamentos. 

Com o novo aporte bilionário, a OpenAI passa a ser avaliada em US$ 157 bilhões (cerca de R$ 854 bilhões). O valor é quase o dobro dos US$ 86 bilhões mensurados em fevereiro do ano passado, consolidando a empresa entre as startups mais valiosas do mundo.

A rodada foi liderada pela Thrive Capital, que já planejava injetar US$ 1 bilhão na startup. Também participaram as gigantes de tecnologia Microsoft (MSFT34), Nvidia (NVDC34), SoftBank e outros fundos como Khosla Ventures, Altimeter Capital, Fidelity e MGX.

“O novo financiamento nos permitirá dobrar nossa liderança em pesquisa de IA de ponta, aumentar a capacidade de computação e continuar a construir ferramentas que ajudem as pessoas a resolver problemas difíceis”, afirmou a dona do ChatGPT, em comunicado. 

A nova rodada é um dos maiores investimentos privados já realizados e coloca a OpenAI entre as startups que mais receberam financiamento em inteligência artificial. 

Com 250 milhões de usuários ativos semanais no ChatGPT, a OpenAI tem investido bilhões em treinamento e comercialização de seus sistemas de IA generativa. 

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O financiamento também acontece em um contexto de desafios de crescimento e uma série de saídas de executivos-chave, incluindo a diretora de tecnologia, Mira Murati.

Os rumores de que a OpenAI estaria se preparando para uma nova rodada de captação de recursos surgiram no mês passado, de acordo com uma reportagem da Bloomberg. 

A expectativa era de que a startup de IA generativa poderia arrecadar cerca de US$ 6,5 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões), elevando seu valor de mercado em até US$ 150 bilhões (R$ 816 bilhões), valor que foi superado com o novo aporte desta quarta-feira. 

Segundo fontes à Bloomberg, a OpenAI também estaria em conversas para levantar cerca de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em linha de crédito com bancos. Empresas como Meta, Alibaba e Uber também têm histórico de buscarem recursos com bancos.

Mas vale destacar que, no caso dessas companhias, a procura por financiamento em instituições financeiras ocorreu em períodos próximos de seus IPOs (oferta pública inicial, na sigla em inglês). Segundo analistas, isso pode dar pistas dos planos futuros da OpenAI.

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*Com informações da CNBC

Fonte: SeuDinheiro

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