A maior e mais aguardada operação do mercado de capitais de 2024 ganhou mais um capítulo nesta segunda-feira (13), com a Sabesp (SBSP3) incluindo mais um banco junto aos coordenadores da oferta de ações (follow-on) da companhia.

Vale lembrar que em abril deste ano, a companhia de águas paulista já havia definido que o processo de desestatização se daria via oferta de ações, permitindo um aumento de capital de até R$ 22 bilhões.

Agora, a Sabesp incluiu o Itaú BBA como coordenador da oferta para o varejo. Além dele, Bradesco, Goldman Sachs, JP Morgan, Morgan Stanley, Safra, Santander e XP foram os bookrunners escolhidos para ajudar nesse follow-on.

A expectativa é de que a oferta aconteça entre maio e setembro deste ano, de acordo com o cronograma estabelecido pelo Conselho da estatal.

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Privatização da Sabesp é questionada pela oposição

Ainda que analistas do mercado não enxerguem espaço para uma reversão do processo de desestatização, a oposição ao governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) continua a judicializar a questão. 

Após muitas idas e vindas, a Justiça de São Paulo suspendeu uma liminar que anularia a mais recente sessão na Câmara Municipal de SP que aprovou a privatização da Sabesp. No fim das contas, o processo foi mantido.

Assim, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), o PT e o PSOL estudam entrar com mais uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a votação na Câmara.

Mas o cenário não é favorável à oposição. Uma das frentes de questionamento à privatização viria do Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), que possui um grupo de trabalho que tem estudado e monitorado o projeto.

Porém, os conselheiros do TCMSP já avisaram ao governador de que não pretendem impor obstáculos no processo.

Fonte: SeuDinheiro

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