As ações da Moura Dubeux (MDNE3) começaram a semana e o mês de julho em uma nota muito positiva. Por volta das 11h20 desta segunda-feira (1º), os papéis operavam em alta de 5,33%, cotados em R$ 11,67.

Um dos combustíveis para o desempenho é um relatório publicado mais cedo pelo Santander. O banco revisou os números para a construtora e incorporadora, elevando as estimativas e também o preço-alvo para as ações.

Os analistas enxergam espaço para a cotação alcance os R$ 18 em 2024, um avanço de 54% ante o valor atual e de 12,5% na comparação com o preço-alvo anterior, de R$ 16.

Além disso, reforçaram a recomendação de compra para os papéis com base na posição competitiva nas principais capitais da região Nordeste — onde a companhia é líder de mercado —, valuation e estimativas atrativos e um balanço sólido.

Competição limitada favorece Moura Dubeux (MDNE3)

O banco elevou também as estimativas operacionais para a Moura Dubeux no próximo ano. A nova projeção é que a companhia lance R$ 2,5 bilhões em imóveis em 2025, uma alta de 25% na comparação com 2024.

A cifra também representa um crescimento de 28% em relação à projeção anterior do Santander. Segundo o banco, o número maior deve ser possível graças aos seguintes fatores:

  • Demanda resiliente por residências no Nordeste e a competição limitada nas praças em que a companhia atua;
  • Procura maior que a esperada por empreendimentos feitos no modelo de condomínio, que se beneficiam de um risco menor de caixa nos projetos e devem representar 40% da operação;
  • Potencial “robusto” de expansão da Mood, a marca da construtora voltara para imóveis de média e baixa renda

“É importante ressaltar que os clientes da Mood aderem principalmente à modalidade de crédito associativo, o que também diminui a exposição de caixa no nível do projeto e permite um crescimento mais forte no curto prazo”, afirmam os analistas.

Além disso, considerando os últimos balanços apresentados, o Santander vê espaço para que a Moura Dubeux vire uma “pagadora recorrente de dividendos” em 2025, distribuindo cerca de R$ 100 milhões por ano.

Fonte: SeuDinheiro

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