O setor imobiliário atraiu a atenção dos brasileiros na última semana, em meio a notícias de que os aluguéis devem ficar mais caros devido a um aumento na taxação dos com a reforma tributária

Segundo estimativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a reforma tributária — atualmente em regulamentação no Senado — pode mais do que dobrar a carga de impostos sobre os aluguéis.

Mas como as novas regras poderiam influenciar na carga tributária dos aluguéis? A matéria que responde a essa pergunta foi o texto mais lido do Seu Dinheiro nos últimos dias.

Veja a seguir a lista das cinco matérias mais lidas no Seu Dinheiro nesta semana:

Atualmente há incidência de PIS/Cofins em transações desse tipo e, com a reforma, serão cobrados novos encargos do Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, o cenário de aumento de carga já considera as reduções de alíquota propostas no atual texto de regulamentação da reforma, que ainda pode ser alterado pelos senadores. 

Os cálculos se referem a transações envolvendo uma pessoa jurídica, como no caso das imobiliárias.

A alíquota não é fixa, porque varia conforme o valor do aluguel. Considerando a cobrança de R$ 2 mil, a tributação atual (3,65% de PIS/Cofins) fica em torno de R$ 73.

Nos cálculos da entidade, com a reforma, seria de R$ 169,6, um aumento de 132%. No caso de aluguéis mais baratos, o aumento de carga seria menor. 

Veja a matéria na íntegra aqui.

2 – Fundo imobiliário despenca na B3 após anunciar dividendos de apenas um centavo por cota

Outra notícia que atraiu os holofotes dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana foi a derrocada de um fundo imobiliário após quase zerar os dividendos do mês.

O Rio Bravo Crédito Imobiliário II (RBVO11) na bolsa de valores derreteu mais de 40% em apenas dois dias.

Os investidores reagiram ao anúncio de proventos de apenas R$ 0,01 por cota neste mês. A cifra representa uma queda de cerca de 97% ante os R$ 0,42 por cota pagos aos cotistas no mês passado.

Leia a história atualizada na íntegra aqui.

3 – Campos Neto vai elevar a taxa Selic? Mercado esperava manutenção dos juros, mas via chance de comunicado mais duro do Copom

As decisões de política monetária também foram destaque nesta semana, com mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. 

O encontro foi o primeiro após Roberto Campos Neto, o presidente do BC, e os outros diretores da instituição decretarem o fim do ciclo de cortes da taxa básica de juros (Selic).

Na última quarta-feira (31), o Copom anunciou a manutenção da Selic no patamar de 10,5% ao ano.

A decisão, que foi tomada de forma unânime entre Campos Neto e os outros diretores, já era amplamente esperada em meio ao crescimento das projeções para a inflação e às preocupações constantes com o cenário fiscal.

A verdadeira dúvida entre analistas e especialistas em política monetária estava no comunicado que o Copom divulga junto à decisão — e o que ele revelaria sobre o futuro da Selic.

Veja aqui os detalhes.

4 – ‘Taxa das blusinhas’ começa a ser cobrada hoje na Shein, Shopee e AliExpress; entenda como vai funcionar

O imposto sobre importação de compras internacionais, mais conhecido como “taxa das blusinhas“, começou a valer oficialmente em 1º de agosto. 

Porém, clientes que fizerem compras a partir deste sábado, 27, já podem arcar com o custo adicional de 20% em compras de até US$ 50.

Criada em maio pela Câmara dos Deputados e depois aprovada pelo Senado, a “taxação das blusinhas” foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 27 de junho. 

A partir da sanção, ficou definido o imposto de 20% para compras de até US$ 50 em plataformas de e-commerce como AliExpress, Shein e Shopee.

Já para compras de US$ 50,01 a US$ 3.000, a tarifa chega a 60%. Neste caso, haverá uma dedução fixa de US$ 20 no valor total do imposto.

Saiba os detalhes da nova taxação das blusinhas;

5 – Ambipar (AMBP3) dispara na B3. Ação quadruplica de valor em um mês enquanto mercado ainda está atrás das razões para tanto otimismo

O espírito das Olimpíadas contagiou a ação da Ambipar (AMBP3) nos últimos dias, que voltou a liderar os ganhos fora do Ibovespa no pregão da última sexta-feira (2).

Ao fim da sessão, a valorização chegou a 28,90%, com AMBP3 cotada a R$ 66,90, no maior patamar de preços da história do papel.

Com o desempenho robusto, a empresa de gestão de resíduos acumulou alta da ordem de 300% em um mês, isto é, quadruplicou de valor na bolsa.

Em meio à disparada na B3, a Ambipar viu o valor de mercado cruzar a marca de R$ 10 bilhões na bolsa.

Leia aqui a reportagem mais recente sobre a história.

Fonte: SeuDinheiro

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