Nem Bing, nem Yahoo… quem está querendo acabar com a dominância do Google como ferramenta de busca na internet é a Perplexity, uma inteligência artificial que busca diversas fontes na internet para dar respostas prontas pro leitor. 

Para isso, os fundadores da IA estão mirando um aporte de US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões), segundo informações apuradas pela CNBC. Se ocorrer, esta seria a quarta rodada de captação feita pela companhia. 

A empresa foi avaliada em US$ 3 bilhões (R$ 17,1 bilhões) em junho deste ano, mas a cifra pode chegar a US$ 9 bilhões (R$ 51,5 bilhões) caso seus planos de investimento se concretizem. 

Aproveitando-se do entusiasmo em relação às inteligências artificiais, a Perplexity não é a única IA a buscar mais financiamento. 

No começo de outubro, a OpenAI – dona do Chat GPT e principal responsável pelo “boom” da IA – levantou US$ 6,6 bilhões (R$ 35,9 bilhões), arrecadando investimentos de gigantes como Nvidia e Microsoft. Leia mais sobre esse assunto aqui. 

O que é a Perplexity, IA que quer ‘desafiar’ a busca do Google

Lançada em 2022, a tecnologia promete respostas “precisas, confiáveis e em tempo real” para qualquer pergunta. Diferentemente do mecanismo do Google, em que o usuário precisa clicar em diferentes links para encontrar o que busca, a Perplexity compila todas as informações encontradas e dá uma resposta direta.

Veja só um exemplo:

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Este uso de outras fontes de informação, no entanto, já está gerando desconforto com algumas empresas de mídia. 

Na semana passada, o New York Times enviou uma notificação judicial para a Perplexity exigindo que ela pare de usar o conteúdo do jornal para fins de inteligência artificial generativa. A justificativa é que, ao usar os conteúdos do NYT como fonte das respostas, a empresa está infringindo regras de direito autoral. 

Vale lembrar que, no ano passado, o NYT processou e acusou a OpenAI de usar, sem autorização, milhões de artigos do jornal para treinar a IA.

Outras empresas já se pronunciaram contra a Perplexity, tal como a Forbes e a Wired, alegando plágio. Para tentar remediar a situação, a IA lançou um programa de compartilhamento de receita (revenue share) com os publicadores. 

À Reuters, a empresa declarou que “não está coletando dados para construir modelos fundacionais, mas sim indexando páginas da web e exibindo conteúdo factual como citações para informar as respostas quando um usuário faz uma pergunta.”

* Com informações da CNBC. 

Fonte: SeuDinheiro

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