A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, aproveitou seu primeiro comício como pré-candidata democrata para se contrapor a seu rival, o ex-presidente republicano Donald Trump.

“Creiam-me: eu conheço o tipo de Donald Trump”, declarou Kamala a cerca de 3 mil apoiadores em Wisconsin, um dos Estados-pêndulo capazes de decidir o resultado no Colégio Eleitoral.

Ela lembrava do tempo em que era promotora na Califórnia e colocou atrás das grades fraudadores, predadores sexuais e outros tipos de criminosos.

As alusões de Kamala a seu passado de defensora da lei e da ordem são um claro contraponto aos diversos problemas de Trump com a Justiça dos EUA.

“Vou usar com orgulho meu passado em oposição ao dele todos os dias desta campanha”, afirmou.

Entre os presentes, muitos entoaram palavras de ordem pedindo Trump na prisão.

Doações de campanha disparam

O primeiro comício de Kamala Harris como pré-candidata ocorre em um momento no qual as doações de campanha ao Partido Democrata decolam.

Entre a tarde de domingo e a noite de segunda-feira, os democratas arrecadaram mais de US$ 250 milhões.

O valor inclui doações para a campanha presidencial, para o partido e para comitês conjuntos.

O crescente volume de doações coincide com a desistência do presidente Joe Biden e seu endosso à candidatura Kamala Harris.

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Kamala aparece à frente de Trump na primeira pesquisa como pré-candidata

Depois da desistência de Biden, Kamala Harris rapidamente amealhou apoio suficiente dentro do Partido Democrata para ter seu nome indicado sem contestação na convenção de agosto.

Donald Trump, por sua vez, ainda precisa adaptar uma campanha feita sob medida para atacar as vulnerabilidades de Biden.

A desistência de Biden indica que Trump teve sucesso quanto a isso. Agora, no entanto, Kamala Harris começa a se provar uma candidata mais difícil para ele.

A primeira pesquisa da Reuters/Ipsos realizada depois da saída de Biden mostra Kamala à frente de Trump.

A candidata democrata aparece com 44% das intenções de voto. Donald Trump tem 42% da preferência.

A vantagem de Kamala Harris sobre Donald Trump encontra-se no limite da margem de erro.

Também é preciso levar em consideração que as eleições presidenciais norte-americanas não são definidas pelo voto popular.

De qualquer modo, as sondagens ajudam a capturar as oscilações do eleitorado.

Nos dias que se seguiram ao atentado contra Donald Trump, por exemplo, o republicano abriu uma vantagem sobre Biden que muitos analistas chegaram a considerar incontornável.

Agora desistência de Biden parece ter reequilibrado a disputa pela Casa Branca.

*Com informações de agências de notícias internacionais.

Fonte: SeuDinheiro

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