O Conselho da União Europeia (UE) adotou nesta segunda-feira (24) o 14º pacote de sanções contra a Rússia por causa da invasão à Ucrânia, em fevereiro de 2022. Agora, a nova rodada inclui restrições à importação de gás natural liquefeito russo.

Em comunicado, o conselho do bloco anunciou o pacote de sanções, que pela primeira vez vai incluir restrições à importação de gás natural liquefeito russo para os países da UE e também a sua passagem para outros países, prejudicando uma “fonte de receita significativa” que o Kremlin utiliza para fomentar o conflito.

Vale lembrar que uma das grandes preocupações da Europa com o início da guerra na Ucrânia era o fornecimento de gás para aquecimento durante o inverno. Porém, com a chegada do verão, os potenciais problemas envolvendo a commodity tendem a ser minimizados.

Assim, com a adoção dessas restrições, mais 116 pessoas e organizações passam a sofrer sanções, o que significa que ficam impedidas de ter acesso a bens que tenham em países europeus e proibidas de viajar para qualquer Estado-membro.

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Além do gás: outras sanções à Rússia 

A UE também colocou em prática medidas para impedir o contorno das sanções por parte de Moscou. 

Dessa forma, empresas sediadas em qualquer um dos 27 países do bloco são incentivadas a não participarem de atividades comerciais ou outras que acabem por facilitar o contorno das sanções.

Além da passagem do inverno, a União europeia tem reduzido as importações de gás russo (que chega por gasoduto), passando de uma dependência de 40% em 2021 para 8% em 2023.

Contudo, as importações de gás natural liquefeito da Rússia têm aumentando em um importante setor para a economia do país, que gera quase 8 bilhões de euros (R$ 8,59, bilhões) anuais.

O Conselho da UE também proibiu empresas europeias de transacionarem com instituições financeiras e de criptomoedas que continuem a trabalhar com a Rússia e a fomentar a indústria de defesa do país que invadiu a Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

*Com informações da Agência de Notícias de Portugal Lusa

Fonte: SeuDinheiro

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