As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 14, em uma sessão que contou com a publicação de um série de indicadores na Europa e nos Estados Unidos, que tiveram seu possível impacto para a política monetária observados. Além disso, importantes dirigentes fizeram comentários públicos. Com expectativa por corte de juros em breve na zona do euro, o CAC 40 seguiu seu período de altas e renovou sua máxima histórica.
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,18%, a 521,79 pontos. Em Paris, o CAC 40 subiu 0,20%, a 8.225,80 pontos.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos avançou 0,5% em abril ante março, superando a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,3%.
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A Oxford Economics disse que a leitura apoia a visão de que o primeiro corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) virá em setembro.
Já o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que deverá ser preciso ter paciência e deixar a política monetária restritiva “fazer seu trabalho” na inflação. O dirigente, porém, afirmou que considera improvável um novo aumento nas taxas de juros.
A Destatis confirmou mais cedo que a taxa anual do CPI anual da Alemanha ficou em 2,2% em abril, repetindo a variação de março. O indicador vem em um momento em que o Banco Central Europeu (BCE) se prepara para anunciar seu primeiro corte de juros, provavelmente na reunião de junho.
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Dirigente do banco, Klaas Knot afirmou nesta terça que vê “primeiros” sinais de melhora na inflação de serviços e que está “cada vez mais confiante” de que os preços na zona do euro vão baixar para meta de 2% ao longo ano.
Nesta terça-feira, ainda foi divulgado o índice Zew para Alemanha e zona do euro. O BBH aponta que as medidas de confiança da zona euro têm aumentado nos últimos meses, e isto continua a tendência.
“O BCE continua no bom caminho para reduzir as taxas a partir de junho. Depois disso, os cortes são em grande parte precificados para setembro e dezembro”, avalia.
Já no Reino Unido, a taxa de desemprego subiu levemente no trimestre até março, a 4,3%, enquanto o avanço salarial anual ficou inalterado em 6% no período. “Os dados confirmam a nossa opinião de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) pode esperar até agosto antes de aliviar” sua política, afirma o BBH.
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No noticiário corporativo, a Anglo American revelou mais cedo uma reestruturação, que envolve a venda de vários ativos, após rejeitar uma segunda oferta de compra da BHP.
Em Londres, a ação da Anglo caiu 3,53%, enquanto a da BHP avançou 2,50%. Na cidade, o FTSE 100 avançou 0,16%, a 8.428,13 pontos.
A Bayer obteve lucro líquido de 2 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2024, recuando 8,2% na comparação com igual período de 2023, devido à queda nas vendas em todos os segmentos e às adversidades cambiais.
Em Frankfurt, a ação da empresa caiu 0,54%, enquanto o DAX recuou 0,10%, a 18.723,63 pontos, sendo o único recuo entre as principais bolsas. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,96%, a 35.151,42 pontos. Em Madri, o Ibex 35 avançou 0,78%, a 11.239,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,69%, a 6.919,54 pontos.
Fonte: InfoMoney