O dólar operava com baixa frente ao real nos primeiros negócios desta quinta-feira (16), enquanto investidores continuam repercutindo os números abaixo do esperado da inflação ao consumidor nos Estados Unidos da véspera e uma repentina troca de comando na Petrobras.

O índice de preços ao consumidor subiu 0,3% no mês passado, informou o Departamento do Trabalho na última quarta-feira. Nos 12 meses até abril, o índice teve alta de 3,4%, de 3,5% em março. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 0,4% no mês e de 3,4% no comparativo anual.

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Qual a cotação do dólar hoje?

Às 9h21 (horário de Brasília), o dólar à vista operava com desvalorização de 0,45%, a R$ 5,113 na compra e R$ 5,114 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caia 0,33%, equivalente a 5.122 pontos.

O Banco Central fará neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.

Dólar comercial

Compra: R$ 5,136

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Venda: R$ 5,137

Dólar turismo

Compra: R$ 5,175

Venda: R$ 5,355

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Na véspera, a divisa americana não seguiu a tendência no exterior e fechou em alta perante o real, com temores de interferência política na Petrobras pesando no câmbio.

No geral, a avaliação foi de que a saída de Prates representa uma ingerência política sobre a estatal, o que é malvisto pelo mercado, o que puxou o dólar para cima ontem, com a moeda amenizando após os dados de inflação nos EUA.

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Durante a tarde de ontem, a moeda norte-americana voltou a registrar leves ganhos ante o real, sugerindo que o desconforto com a condução da Petrobras pelo governo ainda não havia sido superado. Prova disso é que no fim da tarde o real era a única divisa, entre as negociadas nos mercados globais, que perdia valor ante o dólar – todas as demais subiam sob a influência positiva do CPI.

(Com Reuters)

Fonte: InfoMoney

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