O ressegurador IRB (IRBR3) reportou lucro líquido de R$ 79,1 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), montante 825% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2023.
A companhia explica que o lucro líquido foi “impactado tanto pelo resultado de underwriting quanto pelo resultado financeiro, ambos positivos”. O ressegurador afirma que este salto é fruto da limpeza da carteira de resseguros, que ampliou o resultado agregado dos contratos e reduziu a sinistralidade.
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O resultado de underwriting (subscrição) ficou positivo em R$ 122,4 milhões no 1T24 contra um resultado de R$ 3,7 milhões no 1T23.
No 1T24, o sinistro retido total diminuiu 43,3% para R$ 529 milhões. Já o índice de sinistralidade foi de 58,2% no 1T24, melhor em 19,1 pontos percentuais (p.p.) quando comparado com 1T23.
O índice combinado, por sua vez, atingiu 99,0% no 1T24, 11,9 p.p. melhor que o 1T23.
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Ao considerar o prêmio emitido total, o valor ficou em R$ 1,440 bilhão no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma baixa de 9,1% no comparativo anual. No Brasil, houve alta de 5,3%, para R$ 1,060 bilhão, enquanto no exterior, o recuo foi de 34,2% em termos anuais, para R$ 379,9 milhões.
Já o resultado do IRB antes dos impostos e participações foi de R$ 150,9 milhões, um crescimento de 978% na comparação anual. O resultado financeiro e patrimonial teve baixa de 2,7% em um ano, para R$ 141,6 milhões, na mesma base comparativa.
“Sobre o primeiro trimestre de 2024, reforço que trabalhamos para produzir resultados sustentáveis, no longo prazo, e, mais uma vez, nossos números mostram que estamos evoluindo”, afirma em nota o CEO do IRB, Marcos Falcão. “Vamos seguir controlando os itens que estão sob nossa gestão: preço, despesas e custos.”
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O custo de aquisição no 1T24 totalizou R$ 252,5 milhões, comparado a R$ 233,2 milhões no 1T23, principalmente em função de contas técnicas específicas do segmento de vida no Brasil, ligadas a adiantamento de comissão.
As despesas gerais e administrativas no 1T24 totalizaram R$ 75 milhões, comparado a R$ 88 milhões no 1T23.
Fonte: InfoMoney