CINGAPURA (Reuters) – Os preços futuros do minério de ferro subiram nesta segunda-feira, com o sentimento dos investidores impulsionado pelos esforços da China para reanimar seu mercado imobiliário em dificuldades e por uma esperada onda de reabastecimento das siderúrgicas após o feriado do Dia do Trabalho.
O contrato de setembro do minério de ferro mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) da China encerrou as negociações do dia com alta de 2,63%, a 896 iuanes (124,21 dólares) a tonelada, o maior valor desde 7 de março.
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita
Continua depois da publicidade
O minério de ferro de referência para junho na Bolsa de Cingapura avançava 2,05%, a 119,45 dólares a tonelada, o maior valor desde 25 de abril.
Pequim disse em uma reunião do politburo em 30 de abril que coordenaria e melhoraria as políticas para reduzir o estoque de habitações, enquanto dados privados mostraram que as vendas de imóveis em abril para as principais incorporadoras caíram em um ritmo ligeiramente mais lento.
Os mercados de derivativos chineses, que ficaram fechados de 1 a 3 de maio para o feriado do Dia do Trabalho, ainda não reagiram aos sinais.
Continua depois da publicidade
“Há alguma mudança positiva no conteúdo dessa reunião em comparação com a realizada no final de dezembro passado; as vendas do estoque de moradias fornecerão ajuda substancial às incorporadoras que enfrentam dificuldades de capital”, disseram analistas da China Galaxy Securities em uma nota.
A perspectiva de melhoria dos fundamentos, graças ao aumento contínuo da produção de metais quentes e à queda nas chegadas de minério, também elevou o sentimento.
“Dada a queda óbvia nas chegadas de minério, espera-se que surja um ponto de inflexão em termos de estoques portuários se a retomada da produção entre as usinas acelerar em meados ou no final de maio”, disseram analistas da Yongan Futures em uma nota.
Fonte: InfoMoney