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Ferramentas costumam trazer mais segurança de operação ao trader. Fibonacci é uma delas, mas isso não tira a necessidade de se ter regras objetivas para operar.

Marcio Portes, há mais de 15 anos no mercado, participou do programa Arte do Trade, no canal GainCast. O trader explicou o funcionamento do sistema Fibonaccing, do qual ele é um grande defensor, criado por Marco Aurélio Rossi, já falecido.

O Fibonaccing é um derivado do Fibonacci, técnica de análise para tomada de decisão pelo trader durante a operação. No Fibonaccing, criou-se mais possibilidades de analisar as tendências de mercado.

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Trade: Premissas de operação

Marcio Portes, um grande especialista em Fibonaccing, no entanto, não abandona as premissas de operação, mesmo com uma ferramenta poderosa, para “seu conforto emocional”. Ele fala da importância de se ter planos estratégico, tático e operacional para atuar no mercado.

”Tenho que seguir minhas regras objetivas para fazer operação”, explicou no programa. “Vai acontecer dentro de seu modelo de entrada (na operação) oportunidades o dia inteiro. Mas é preciso definir sua simetria e qual o seu emocional de quanto pode-se perder”, afirma.

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Lidar com a perda

Para Marcio Portes, é importante lidar com a perda. “Tem-se que medir estatisticamente qual é a sua taxa de perda. A pessoa não sabe estatisticamente qual a sua taxa de acerto. É preciso ter essa premissa”, diz.

Uma das ações é reproduzir objetivamente o melhor ponto de entrada para realizar o trade. “Ninguém faz esse estudo”, pontua.

Em suas mentorias para atuar no mercado, ele não só ensina o sistema Fibonaccing, mas modelo de entrada de compra e venda, o controle emocional e a montagem de posição. Depois disso, o trader faz um acompanhamento dos alunos, com um plano de trade bem alinhado.

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Mentoria treina disciplina

“É um trade por dia. Tem que ter disciplina”, ensina. Portes adota a cautela de atuação no mercado com seus alunos é no primeiro momento da parte prática de suas aulas, impõe absoluto controle da operação.

O trader explica que somente a partir da terceira semana de aula prática é que se faz mais de um trade por dia. “É um na sessão da manhã, outro na sessão da tarde. Na quarta semana, dois (trade) na sessão da manhã e dois na sessão da tarde. A partir da quinta e sexta semanas, é que se está livre”, explica.

A tática, segundo ele, dá certo: “Na quinta e sexta semanas, ninguém passa de três trades (por dia)”.

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Ele ainda fala da importância de se investir no emocional. “A parte técnica é a parte sexy, todo mundo quer aprender”, brinca. “Mas não dá para medir o emocional”, diz ele.

Emocional x racional

“Mas a primeira decisão que se toma ela tem uma camada emocional. A pessoal diz que é racional, mas tem-se que passar pela camada emocional”, afirma.

“Tem gente que opera muito bem, mas não consegue operação com uma mão menor do que queria. Tem que impor e respeitar nossos limites. E no Fibonacci a pessoa ganha muita confiança, porque dá certo, mas também pode dar errado”, diz.

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“Mesmo operando bem, tem gente que não tem emocional”, afirma Marcio Portes, reconhecendo a importância da permanente gestão de risco do negócio de trade.

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Fonte: InfoMoney

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