Se você está buscando investimentos isentos de Imposto de Renda para outubro, saiba que o BB Investimentos já divulgou a carteira recomendada de crédito privado, com indicações de cinco debêntures incentivadas, um CRI e um CRA. 

Com exceção do CRA, todos os títulos são voltados ao público geral. Os vencimentos são entre 2028 e 2038, e as rentabilidades são, em sua maioria, atreladas ao IPCA. 

  • Vale lembrar: debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas; CRAs e CRIS são títulos utilizados para captar recursos para financiar o agronegócio e o mercado imobiliário, respectivamente. 

Estes títulos não têm carência para resgate (ou seja, não é preciso esperar um prazo mínimo para recuperar seu dinheiro investido) e podem ser vendidos no mercado secundário quando você desejar. 

Títulos incentivados (isentos de IR) são investimentos pensados para o longo prazo, não para a reserva de emergência ou para o curto prazo. 

Com isso em mente, veja só quais ativos de renda fixa o BB Investimentos selecionou para o mês de outubro

Tipo Código Emissor Indexador Vencimento Investidor
Debênture TRPLA44 Cteep IPCA+ 15/10/2033 Público geral
Debênture EQUA11 Equatorial IPCA+ 15/11/2033 Público geral
Debênture JALL15 Jalles IPCA+ 15/05/2034 Público geral
Debênture RUMOA6
RUMOB7
Rumo IPCA+ 15/05/2031
15/05/2033
Público geral
Debênture TAEEC4 Taesa IPCA+ 15/09/2038 Público geral
CRA CRA022006NS Ipiranga IPCA+ 15/06/2032 Qualificado
CRI 24D2765586 Cyrela % CDI 15/04/2028 Público geral

A novidade na carteira foi a exclusão dos títulos das seguintes empresas, devido à elevada demanda e redução dos volumes disponíveis para negociação:

  • Cteep (TRPLB4);
  • Eletrobras (ELET14 e ELET23);
  • Marfrig (CRA022000XE).

Como novidade, há a debênture da Taesa (TAEEC4), com boas perspectivas para médio e longo prazo, devido à previsibilidade de geração de caixa do segmento elétrico e da boa performance operacional da empresa. 

Por que o BB Investimentos está recomendando estes títulos incentivados 

Na visão do BB Investimentos, as taxas de juros reais ainda estão elevadas em comparação com a média histórica, o que oferece uma oportunidade atrativa nos títulos indexados ao IPCA

No entanto, não é qualquer título atrelado ao IPCA que está compensando. A corretora recomenda uma abordagem mais cautelosa na escolha dos ativos, uma vez que o spread de crédito está diminuindo, devido à alta demanda tanto no mercado primário quanto secundário. 

Nesse contexto, “a combinação de risco versus retorno se torna mais sensível na comparação com títulos públicos (Tesouro IPCA+)”, escrevem os analistas. 

A instituição também dá destaque aos vencimentos intermediários da curva de juros. 
Tendo isso em vista, a estratégia do BB Investimentos prioriza a qualidade dos emissores, a diversificação setorial para mitigar riscos e também o equilíbrio nas durations, para evitar a alta volatilidade de curto prazo do mercado.

Fonte: SeuDinheiro

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