Com a pausa no ciclo de cortes da taxa básica de juros no mês de junho e a alta nos juros futuros, os títulos públicos pós-fixados, que são atrelados à Selic, acabaram sendo os grandes beneficiados no Tesouro Direto no primeiro semestre.
Os prefixados e indexados à inflação, por sua vez, se desvalorizaram, pois o avanço nas taxas de mercado costuma derrubar os preços desses papéis, aumentando, no entanto, a rentabilidade no vencimento para quem os adquire num momento de baixa.
Neste cenário, diz o Itaú BBA, os títulos prefixados passaram a ganhar atratividade, e neste momento fazem uma combinação interessante com os pós-fixados. Por esta razão, o banco mantém, para o mês de julho, as suas recomendações de compra para Tesouro Selic 2027 e Tesouro Prefixado 2027.
O banco ressalta ainda que sua recomendação de compra de Tesouro Selic 2027 nos últimos meses cumpre as funções de prover liquidez à carteira de títulos públicos, amortecer a volatilidade e continuar a rentabilizar o capital acima da taxa de inflação.
Títulos indexados à inflação ainda têm espaço na carteira
Para o longo prazo, o Itaú BBA recomenda, para este mês, a compra de dois títulos públicos atrelados à inflação, “dado o nível de taxa superior ao que acreditamos ser a taxa de equilíbrio de longo prazo no Brasil”. São eles o Tesouro IPCA+ 2029 e o Tesouro IPCA+ 2045.
Veja na tabela as recomendações do Itaú BBA e suas respectivas remunerações até o vencimento para quem as adquirir nesta sexta (12):
Título público | Retorno anual | Peso na carteira de títulos públicos |
Tesouro Selic 2027 | SELIC + 0,0786% | 30% |
Tesouro Prefixado 2027 | 11,39% | 20% |
Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 6,17% | 30% |
Tesouro IPCA+ 2045 | IPCA + 6,25% | 20% |
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Fonte: SeuDinheiro