Adamya Sharma / Autoridade Android
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- O primeiro EV da Xiaomi, o SU7, estará à venda na China no início de abril.
- A empresa está oferecendo um alcance maior por um preço mais barato para atrair compradores.
- O SU7 será integrado ao ecossistema da Xiaomi via Hyper OS.
O primeiro carro elétrico da gigante de tecnologia chinesa Xiaomi, o SU7, enfrentará o Modelo 3 da Tesla, reduzindo o preço da Tesla e superando-o nas especificações, pelo menos no papel.
Uma reminiscência de smartphones, o SU7 virá em três modelos: SU7, SU7 Pro e SU7 Max. O modelo básico SU7 estará à venda no início de abril na China por 215.900 yuans chineses (~US$ 29.903), quase US$ 9.000 mais barato que o Modelo 3 da Tesla, enquanto as versões Pro e Max custarão 245.900 yuans e 299.900 yuans, respectivamente, de acordo com Reuters.
Confira nossa primeira olhada no SU7 do MWC no início deste ano.
Como a Xiaomi planeja enfrentar a concorrência
Num mercado chinês de veículos eléctricos já saturado, a Xiaomi pretende destacar-se ao crescer rapidamente, oferecendo desempenho a preços competitivos e entregando uma integração inovadora no ecossistema de produtos Xiaomi através do Hyper OS para automóveis desenvolvido pela empresa, de acordo com Reuters‘ relatórios.
Até agora, o Modelo 3 da Tesla conquistou a coroa como o novo sedã energético mais vendido na China, oferecendo 372 milhas de autonomia por quase 500.000 yuans (modelo básico a partir de 245.900 yuans). Mas com a entrada da Xiaomi no mercado, um novo concorrente poderá assumir a coroa.
A gigante da eletrônica que virou fabricante de EV afirma um alcance de 434 milhas para o modelo básico usando uma bateria de 73,6 kWh, o Pro com 516 milhas de alcance com uma bateria de 94,3 kWh e o Max com 503 milhas com motores duplos e tração nas quatro rodas .
Considerando que o SU7 da Xiaomi oferece mais alcance a um preço mais baixo, será interessante ver como o SU7 da Xiaomi se sairá em um mercado tão competitivo. Dependendo do seu sucesso em casa, poderemos ver o SU7 chegando a mais mercados, embora a empresa tenha dito que não há planos para fazê-lo atualmente.
