RESUMO DO DIA: Os investidores internacionais não dão um tom único para as bolsas lá fora. Após um pregão positivo em Nova York, porém negativo na Europa, o dia começa com ajustes para os índices mundo afora.
O fechamento do pregão na Ásia foi misto, enquanto as bolsas na Europa buscam recuperação e os futuros de Wall Street sobem no pré-mercado.
Assim, os investidores aguardam pela publicação dos dados de emprego nos Estados Unidos, mirando o relatório ADP de empregos privados. Na sexta-feira, ocorre a tão esperada divulgação do payroll dos EUA.
Os investidores esperam que o Federal Reserve reduza os juros se o mercado de trabalho começar a dar sinais de fraqueza mais claros. Até lá, a previsão de cortes nas taxas é incerta.
Por aqui, as atenções se voltam para a taxação de compras internacionais até US$ 50,00. O vai e vem da isenção ou não coloca o governo federal e o Congresso em um cabo de guerra, o que torna difícil achar um meio termo para ambos.
Do mesmo modo, os investidores locais também esperam pela publicação da produção industrial de abril.
Confira o que movimenta os mercados nesta quarta-feira (5):
7h26
FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO AZUL
Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no azul nesta quarta-feira.
Os investidores tentam dar sequência aos ganhos da véspera enquanto aguardam mais dados de emprego e o PMI de serviços nos Estados Unidos.
Confira:
- S&P 500 futuro: +0,22%
- Dow Jones futuro: +0,12%
- Nasdaq futuro: +0,46%
7h24
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM ALTA
As principais bolsas de valores da Europa abriram em alta nesta quarta-feira.
Os investidores repercutem dados regionais de atividade e inflação enquanto aguardam a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE).
A expectativa é de que o BCE deflagre amanhã um ciclo de corte de juros.
Confira as bolsas na Europa agora:
- DAX (Frankfurt): +0,66%
- CAC 40 (Paris): +0,64%
- FTSE 100 (Londres): +0,23%
- Euro Stoxx 600: +0,57%
7h22
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM DIREÇÃO ÚNICA
As principais bolsas de valores da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira.
Os investidores dividiram-se entre notícias locais e o tom levemente positivo de Wall Street na véspera.
A bolsa de Xangai caiu 0,83%, pressionada por ações dos setores imobiliário e varejista.
Também fecharam no vermelho as bolsas de Tóquio (-0,89%) e Hong Kong (-0,10%).
Já em território positivo, as bolsas de Seul e Taiwan subiram 1,03% e 0,60%, respectivamente.
Veja como fecharam as bolsas da região:
- Tóquio: -0,89%
- Xangai: -0,83%
- Seul: +0,60%
- Hong Kong: -0,10%
- Taiwan: +1,03%
7h21
PPI CAI MAIS QUE O PREVISTO NA ZONA DO EURO
O índice de preços ao produtor (PPI) da zona do euro recuou mais do que se esperava em abril.
O indicador recuou 5,7% na leitura anual. Em março, a queda foi de 7,8% na mesma base de comparação.
Na leitura mensal, o PPI da zona do euro recuou 1%.
Analistas esperavam quedas de 5,1% (anual) e 0,2% (mensal).
7h20
PMIs DE SERVIÇOS NA EUROPA E NA ÁSIA
Uma série de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) veio à tona na Europa e na Ásia entre o fim da noite de ontem e a madrugada de hoje.
Depois dos PMIs industriais, agora foi a vez de medir a atividade do setor de serviços, o que levou também ao cálculo do PMI composto.
Confira a seguir os resultados, lembrando que leituras acima de 50 indicam expansão da atividade e abaixo, contração.
- Japão: O PMI de serviços do Japão recuou de 54,3 em abril para 53,8 em maio. Mesmo com a queda, o indicador ficou acima da leitura preliminar, de 53,6. Já o PMI composto japonês, que engloba serviços e indústria, subiu de 52,3 em abril para 52,6 em maio.
- China: O PMI de serviços da China avançou de 52,5 em abril para 54,0 em maio. A expectativa era de recuo a 52,4. Com isso, o PMI composto chinês subiu de 52,8 para 54,1 no mesmo intervalo.
- Zona do euro: O PMI de serviços da zona do euro caiu marginalmente entre abril e maio, passando de 53,3 para 53,2. Já o PMI composto do bloco, que engloba serviços e indústria, avançou de 51,7 para 52,2 no mesmo período, atingindo o maior nível em 12 meses.
- Alemanha: O índice de gerentes de compras de serviços da Alemanha subiu de 53,2 em abril para 54,2 em maio, atingindo o maior nível em 12 meses. Já o PMI composto alemão avançou de 50,6 para 52,4 no mesmo período, igualmente tocando o maior patamar em 12 meses.
- Reino Unido: O PMI de serviços do Reino Unido caiu de 55 em abril para 52,9 em maio. Já o PMI composto britânico recuou de 54,1 para 53 no mesmo período, mas superou levemente a estimativa inicial, de 52,8.
7h18
PIB DA AUSTRÁLIA CRESCE MENOS QUE O ESPERADO
O PIB da Austrália cresceu menos que o esperado no primeiro trimestre de 2024.
A economia australiana avançou 0,1% em relação ao quarto trimestre de 2023 e 1,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.
As expectativas eram de altas de 0,3% no trimestre e 1,3% no ano.
7h18
PIB DA COREIA DO SUL REVISADO PARA BAIXO
O Produto Interno Bruto (PIB) da Coreia do Sul no primeiro trimestre de 2024 foi revisado para baixo.
De acordo com a atualização da agência sul-coreana de estatísticas, a economia do país cresceu 3,3% na comparação com o mesmo período de 2023.
A leitura anterior era de expansão de 3,4%.
7h17
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?
Os ventos contrários continuaram a soprar sobre a B3, com a desvalorização das commodities — e derrocada das ações da companhias com maior peso no principal índice da bolsa brasileira.
O Ibovespa fechou em queda de 0,19%, aos 121.802 pontos. Já o dólar teve forte alta e terminou o dia a R$ 5,28 com avanço de 0,98% no mercado à vista.
Por aqui, as perdas de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) foram contidas por novos dados econômicos. A economia brasileira cresceu 0,8% no primeiro trimestre, acima do que era esperado pelo mercado.
O Ministério da Fazenda apresentou medidas de compensação à desoneração da folha de pagamentos. Entre elas, limitar o uso de créditos tributários dos impostos federais PIS/Cofins.
Lá fora, Wall Street reagiu ao início da bateria de dados sobre o mercado de trabalho. O relatório Jolts apontou que a abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos foi a menor desde janeiro de 2021. A expectativa é pelo relatório oficial de empregos, o payroll, que será divulgado na próxima sexta-feira (7).
Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (04).
Fonte: SeuDinheiro