A perspectiva de juros elevados por mais tempo nos Estados Unidos ganhou força mais uma vez e, combinada com a preocupação com o cenário fiscal doméstico, gerou mais lenha para a bolsa brasileira aumentar as cinzas.

Pela quinta vez consecutiva, o Ibovespa terminou o dia no vermelho, com queda de 0,75%, aos 124.388 pontos. Mais cedo, o principal índice da bolsa brasileiro voltou para a casa dos 123 mil pontos, no menor nível em cinco meses.

Na contramão, o dólar alcançou o maior patamar desde março de 2023 ao encostar nos R$ 5,28. A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 5,2688, alta de 1,61% no mercado à vista.

De olho nos juros dos Estados Unidos, os yields (rendimentos) dos títulos do Tesouro norte-americano renovaram máximas, o que refletiu na abertura da curva de juros futuros brasileira.

Por aqui, os investidores seguiram repercutindo a mudança da meta fiscal do governo federal de superávit de 0,5% do PIB para zero em 2025.

Lá fora, as bolsas de Nova York sentiram os efeitos das primeiras declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, após o dado de inflação de março vir mais forte do que o esperado.

Powell afirmou que os juros poderão permanecer elevados por mais tempo, caso a inflação persista acima da meta de 2%.

Além disso, a China voltou a preocupar, com as vendas no varejo e a produção industrial aquém das projeções mesmo com o crescimento da segunda maior economia do mundo acima do esperado no primeiro trimestre.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (16).

Fonte: SeuDinheiro

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