O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou nesta segunda-feira (25) o embaixador da Hungria no Brasil, Miklós Halmai, a prestar esclarecimentos sobre a hospedagem de 2 dias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na embaixada húngara, em Brasília, dias após o político e seus aliados terem sido alvo de uma operação da Polícia Federal (PF).
Halmai não foi recebido no Palácio do Itamaraty pelo chanceler Mauro Vieira, mas pela chefe do departamento responsável pela Europa, Maria Luisa Escorel, segundo o portal UOL. O objetivo era deixar clara a insatisfação do Brasil com o abrigo oferecido.
A convocação ocorre no mesmo dia em que o jornal The New York Times revelou que Bolsonaro dormiu na embaixada húngara, em pleno Carnaval, 4 dias após ter sido alvo de uma operação da PF e ter seu passaporte confiscado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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A defesa do ex-presidente confirmou que a estadia e disse que ela foi “a convite”, para “manter contatos com autoridades do país amigo” e debater “os cenários políticos das duas nações”. A nota dos escritórios DB Tesser e Paulo Amador da Cunha Bueno Advogados afirma que, “nos dias em que esteve hospedado na embaixada magiar, a convite, o ex-presidente brasileiro conversou com inúmeras autoridades do país amigo atualizando os cenários políticos das duas nações”. “Quaisquer outras interpretações que extrapolem as informações aqui repassadas se constituem em evidente obra ficcional, sem relação com a realidade dos fatos, e são, na prática, mais um rol de fake news“.
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Fonte: InfoMoney