Aplicações em títulos de renda fixa com prazo mais curto, tanto públicos quanto corporativos, tiveram pelo terceiro mês seguido os melhores retornos da classe, entre os ativos acompanhados pelos índices da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Os ativos com melhor desempenho foram as debêntures indexadas à taxa diária DI, de curtíssimo prazo, que baliza empréstimos realizados entre as instituições financeiras. Em março, o índice IDA-DI entregou rentabilidade de 1,15%.

Na sequência aparecem as debêntures atreladas à inflação acompanhadas pelo índice IDA IPCA ex-infraestrutura, com retorno de 0,74%. Já o IDA IPCA infraestrutura, de títulos incentivados, ou seja, que possuem isenção de Imposto de Renda para o investidor, avançou 0,53% no último mês.

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As debêntures em geral, incluindo incentivadas ou não, renderam 0,90% em março, segundo aponta o índice IDA. No trimestre, o crescimento foi de 3,70%.

“O resultado é reflexo das dúvidas do mercado em relação ao início do ciclo de queda dos juros americanos e à meta inflacionária do Brasil no próximo ano, que continua mantendo projeções de inflação acima do centro de 3%”, explica o economista da Anbima, Marcelo Cidade. “Esses cenários de incerteza favorecem investimentos mais conservadores, em especial aqueles indexados à taxa de juros diária”.

Entre os títulos públicos, destaque também para papéis de curto prazo. Os melhores resultados ficaram com as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs) com duração de um dia, com rentabilidade de 0,86%, segundo o índice IMA-S.

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Entre os prefixados, a carteira de papéis com vencimento em até um ano (IRF-M 1) rendeu 0,84% no mês. Enquanto isso, o portfólio de longo prazo (IRF-M 1+) teve crescimento de 0,43%.

Já nos títulos indexados à inflação valorizaram 0,77% nos papéis de cinco anos, mas recuaram 0,55% nos títulos de maior prazo. No geral, os títulos públicos renderam 0,52% em março e 1,64% no trimestre, segundo a performance do índice IMA.

Fonte: InfoMoney

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